quarta-feira, 29 de junho de 2011

Quando o elogio faz a diferença

Trabalho com alunos de idades que variam entre 11/12 e 13 anos. É uma turma bastante heterogênea pois apresenta níveis  diferenciados de leitura/escrita e domínio das habilidades básicas das disciplinas escolares. Apesar de eles estarem no final do 2º ciclo e de eu ser habilitada em Letras, trabalho também os conteúdos de ensino relativos à Matemática, Língua Portuguesa, História, Ciências e Geografia. São três horas e meia de aulas diárias, distribuídas ao longo da semana.
Meus alunos são bastante inquietos e apresentam uma capacidade de concentração estranha pois independentemente do que estejam fazendo, não importa o modo como estão dispostos: em grupo, individual, ouvindo uma explanação ou participando de um debate; assistindo a algum vídeo ou durante as aulas de informática; mantêm, sempre, a atenção focada em mais de um acontecimento.
Conversam o tempo todo entre si, percebem o que se passa com o colega do extremo oposto da sala, registram ou comentam a aula que estiver acontecendo e ainda fazem perguntas "nada a ver" com o momento das atividades.
É comum, em diversas situações, sentir-me transparente junto a eles, sem nenhuma importância, um mero detalhe na sala de aula.
Das muitas atitudes já tomadas para conseguir motivá-los e interessá-los somente pelas aulas, a última delas envolve diretamente os  familiares dos alunos.
Resolvi comunicar-lhes, diariamente, como foi o comportamento do filho durante aquele dia de aula: quem colabora, participa, faz perguntas, tira dúvidas, registra as atividades, esforça-se por aprender e participar . É o bilhete do bem. Só de elogios, para os que os merecerem, bem entendido.
Ah! Tem sido uma maravilha! Acho que percebi como "botar " o ovo de Colombo em pé...

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