segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Drummond para fazer pensar

Em alguns "post" anteriores andei citando Drummond ( meu poeta maior). Hoje quero fazer jus à sua genialidade. Deixo a vocês o poema "Cidadezinha Qualquer", integralmente.

Cidadezinha qualquer

Casas entre bananeiras.
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.

Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

De Alguma poesia (1930)
Carlos Drummond de Andrade

Parafraseando, ousadamente, Drummond, vejo nosso sistema educacional assim: "Uma Educaçãozinha Qualquer". Até quando, meu Deus?! 

domingo, 15 de dezembro de 2013

Férias

Estou de "Ferias" até fevereiro de 2014, ano da Copa. Devido à ela teremos um ano letivo atípico. Trabalharemos de fevereiro a meados de junho. Entraremos de "Férias Escolares" na segunda semana de junho, período do início dos jogos, e retornaremos em meados de julho.

Até o momento, as novidades para o ano letivo de 2014 são essas: mudanças no calendário escolar devido aos jogos da "Copa do Mundo"!

O Brasil continua em penúltimo lugar no ranking do "Pisa"? O que importa! Ninguém liga.

Alunos e professores estão desmotivados para ensinar/aprender? E daí!

Os alunos passam de um ano letivo para o outro sem aprender um décimo sequer do que deveriam... Catástrofe? Fecham-se as escolas? Reúnem-se os Secretários de Educação, o Ministro, os Teóricos do Ensino/aprendizagem? Os professores? os pais? os alunos?!

Procura-se saber quem é o responsável por tal descalabro?

Que nada! Estamos de Férias! Ano que vem a gente vê isso...

E assim...

"Um homem vai devagar
um cachorro vai devagar.

Devagar as janelas olham...
Êta vida besta meu Deus"...  Já dizia o poeta CDA.


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

"Tudo como dantes no setor de Abrantes"


Parece que nessa administração só existe o Ensino Infantil e a Escola Integrada, que de integrada só mesmo no nome. Ao ensino fundamental (1º ao 9º ano) as batatas, como diria o grande Machado de Assis.

Vivemos, nós professores desses ciclos de ensino, no total esquecimento e ostracismo. Só se lembram da gente quando analisam os resultados das avaliações sistêmicas. E aí, "toca um barata voa" de representante da SMED (Secretaria Municipal de Ensino) na escola querendo dependurar os professores no teto para explicarem o por quê do por quê que os índices municipais da Educação, por si sós baixos, caíram mais ainda! Eles não sabem, coitados...

Meu último "post", não por acaso, foi no dia 20 de julho. Estamos em outubro e de lá para cá nada de novo aconteceu na escola! Continuo contando, para as minhas aulas, comigo mesma. Os únicos recursos seguros  dos quais disponho são: meus conhecimentos gerais,didáticos e específicos de cada matéria, que por sinal são cinco! Atuo no sexto ano  e sou a professora das matérias: Língua Portuguesa, ( na qual sou habilitada) Matemática, História, Geografia e Ciências. Também sou habilitada em Pedagogia ( o curso antigo) e pós-graduada em "Leitura e Produção de Textos".

Minha sala de aula ( espaço físico) é pequena, apertada, bem ventilada, mas escura. Trabalho com as lâmpadas acesas, constantemente. Há uns cinco anos, mudei do quadro negro (verde) e giz para o quadro branco e pincel. O giz nunca me faltou, mas o pincel nas horas mais impróprias ele seca e é um "Deus nos acuda" para trocar; conto com pincéis nas cores vermelho, azul e preto. Desde que o meu preto e preferido sumiu não consegui outro da mesma cor e agora tenho dois vermelhos e um azul.

Outro recurso que me salva é o livro didático. Tenho várias coleções, pois guardo todos aqueles que dão certo com os alunos porque são bons e bem elaborados.

De quatro em quatro anos todos os livros didáticos são trocados e então, quando me interessa, recolho aqueles que deveriam ser descartados e os guardo para usos futuros. Por isso tenho títulos variados das matérias que leciono. Meus alunos adoram, visto que assim posso variar e estudar com eles visões diferentes para um mesmo tema.

Meu "Samsung" está fazendo sucesso! Aprendi a fazer downloads com meus filhos; já tenho vários temas de História, Geografia e Ciências baixados, que projeto na própria sala de aula, sem nenhuma necessidade de cabos, energia elétrica ou mesmo INTERNET. Imagem boa e som razoável. Nunca tive tanto silêncio durante uma aula, quanto no momento dessas projeções. Os alunos vibram, dizem que a "professora está cheia das tecnologias"...

Enquanto isso... " Um homem vai devagar/ um cachorro vai devagar/ Devagar as janelas olham/ Êta vida besta, meu Deus" já dizia Carlos Drummond de Andrade, o sábio.

sábado, 20 de julho de 2013

A Evolução dos Recursos Didáticos

"Tudo como dantes no setor de Abrantes" é uma expressão popular antiga usada sempre que se queria reforçar a ideia de que nada mudou. Assim é a educação municipal de Belo Horizonte. Já estamos praticamente no final do ano letivo de 2013, segundo mandato da atual administração, nova Secretária Municipal de Educação deste segundo mandato e... Ganha um doce quem souber o nome dela. Não se dignou sequer a dizer a que veio e o setor educacional de Rede Municipal de Ensino como estava, permanece.

Parece que nessa administração só existe o Ensino Infantil e a Escola Integrada, que de integrada só mesmo no nome. Ao ensino fundamental (1º ao 9º ano) as batatas, como diria o grande Machado de Assis.

Vivemos, nós professores desses ciclos de ensino, no total esquecimento e ostracismo. Só se lembram da gente quando analisam os resultados das avaliações sistêmicas. E aí, "toca um barata voa" de representante da SMED (Secretaria Municipal de Ensino) na escola querendo dependurar os professores no teto para explicarem o por quê do por quê que os índices municipais da Educação, por si sós baixos, caíram mais ainda! Eles não sabem, coitados...

Meu último "post", não por acaso, foi no dia 20 de julho. Estamos em outubro e de lá para cá nada de novo aconteceu na escola! Continuo contando, para as minhas aulas, comigo mesma. Os únicos recursos seguros  dos quais disponho são: meus conhecimentos gerais,didáticos e específicos de cada matéria, que por sinal são cinco! Atuo no sexto ano  e sou a professora das matérias: Língua Portuguesa, ( na qual sou habilitada) Matemática, História, Geografia e Ciências. Também sou habilitada em Pedagogia ( o curso antigo) e pós-graduada em "Leitura e Produção de Textos".

Minha sala de aula ( espaço físico) é pequena, apertada, bem ventilada, mas escura. Trabalho com as lâmpadas acesas, constantemente. Há uns cinco anos, mudei do quadro negro (verde) e giz para o quadro branco e pincel. O giz nunca me faltou, mas o pincel nas horas mais impróprias ele seca e é um "Deus nos acuda" para trocar; conto com pincéis nas cores vermelho, azul e preto. Desde que o meu preto e preferido sumiu não consegui outro da mesma cor e agora tenho dois vermelhos e um azul.

Outro recurso que me salva é o livro didático. Tenho várias coleções, pois guardo todos aqueles que dão certo com os alunos porque são bons e bem elaborados.

De quatro em quatro anos todos os livros didáticos são trocados e então, quando me interessa, recolho aqueles que deveriam ser descartados e os guardo para usos futuros. Por isso tenho títulos variados das matérias que leciono. Meus alunos adoram, visto que assim posso variar e estudar com eles visões diferentes para um mesmo tema.

Meu "Samsung" está fazendo sucesso! Aprendi a fazer downloads com meus filhos; já tenho vários temas de História, Geografia e Ciências baixados, que projeto na própria sala de aula, sem nenhuma necessidade de cabos, energia elétrica ou mesmo INTERNET. Imagem boa e som razoável. Nunca tive tanto silêncio durante uma aula, quanto no momento dessas projeções. Os alunos vibram, dizem que a "professora está cheia das tecnologias"...

Enquanto isso... " Um homem vai devagar/ um cachorro vai devagar/ Devagar as janelas olham/ Êta vida besta, meu Deus" já dizia Carlos Drummond de Andrade, o sábio.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

O Dia em que tudo deu errado...

Fui para a sala de aula, após o horário em que os meus alunos tiveram uma aula de "Artes". Chego à sala e os encontro tranquilos, conversavam baixinho, cada um em seu lugar... Cumprimentei-os enquanto procurava em minha bolsa a chave do armário; de lá tiraria os apetrechos para trabalhar com eles o conteúdo da aula de História cujo tema era "O Povoamento da América". Já havia feito o estudo dos textos e das ilustrações em aulas anteriores; já havíamos discutido a respeito do conteúdo proposto pelo autor do livro didático - recurso usado para o desenvolvimento da aula.
Ao cobrar o "Para Casa" da turma - segunda chance, pois dera a mesma atividade como o "Para Casa" da semana passada, vi que somente cinco alunos de um grupo de trinta cumprira a tarefa. Percebi ainda que boa parte esquecera em casa o livro de História, ou seja, os alunos não só não fizeram a atividade dada, como esqueceram-se de levar o livro para a sala de aula.
O que fazer? Minha intenção era a de corrigir coletivamente o "Para Casa" e, imediatamente, abordar o tema seguinte, "O Ser Humano Chega ao Brasil". Mas antes disso e como parte do tal "Para Casa" havia um estudo de texto como complemento do capítulo estudado. Planejara fazer com os alunos uma leitura coletiva dos textos e checar, oralmente, a compreensão que tiveram deles. Não pude fazer isso, porque de repente me vi na seguinte situação: parte dos alunos havia feito o "Para Casa", conforme o estabelecido na aula anterior e aguardava a continuidade dos estudos de "História", assim como eu... Outra parte fez a tarefa dada, porém "esquecera" em casa caderno e livro - esse argumento é comum entre eles. A outra parte do grupo simplesmente não fizera a atividade e sequer apresentara uma explicação para tal; mais alguns fizeram pela metade o trabalho pedido.
Enquanto estava nesse dilema e pensando numa alternativa que contemplasse todas as situações citadas, bate o sinal para o intervalo: recreio, merenda, banheiro, etc. Interrompemos a aula quando tudo já estava se acalmando e todos já sabiam o que fazer: eu desistiria da continuidade dos estudos, os alunos cumpridores das tarefas fariam uma leitura complementar prevista no próprio livro, os alunos sem livro fariam as atividades consultando o livro que eu lhes emprestara e, os "Sem Para Casa" fariam  na sala de aula o que deveriam ter feito em casa. Tudo organizado, ânimos serenados e bate o sinal para o Recreio!
Voltamos para a sala às nove horas. Agitados, desconcentrados teriam vinte minutos para fazer os exercícios que já deveriam estar prontos, se tivessem cumprido com a tarefa de casa. Cinco, dez minutos de agitação e novamente reina a paz na sala de aula... Mas o que é bom dura pouco e chega a professora de Educação Física para checar quais alunos sairiam para os ensaios da "Festa Junina", que será realizada com a participação de todos. Nova interrupção e não conseguimos levar a termo as atividades de História. Frustração minha, fico incomodada, mas não há o que fazer.
Enquanto estava fora da sala de aula, em horário de "Projeto", agendei para a sala de multimeios assistir com os alunos a um vídeo denominado "Prece do Rio São Francisco", gravado por mim quando da apresentação do programa "Globo Rural" em 2004. 
No dia 05 de junho, "Dia Mundial do Meio Ambiente", trabalhei com os alunos um texto adaptado por mim desse programa. Queria então, que os alunos comparassem as duas linguagens - a visual e a escrita - sobre o mesmo tema. Não consegui, pois a fita não rodou ( era um vídeo cassete - ainda em uso na escola). Mas eu tinha um plano "B". Um vídeo cassete, também gravado por mim, desta vez da TV Cultura. Um programa interessantíssimo sobre o livro do grande Darcy Ribeiro, "O Povo Brasileiro". No vídeo há a participação do próprio Darcy, que faz várias intervenções explicando a sua obra, enquanto imagens do Brasil Colônia ao Brasil Contemporâneo, são mostradas. Uma beleza de vídeo para quem quer ter uma outra explicação sobre a nossa formação étnica. 
Levei a turma para a sala de recursos, situei o vídeo, falei-lhes sobre Darcy Ribeiro, sua origem e sua trajetória como brasileiro apaixonado pelo país. 
Ao rebobinar a fita parece que ela voltou demais e foi parar numa série de desenhos animados, que já não se veem mais nos canais atuais. 
Meus alunos vibraram, assistiram a tudo e me disseram que foi a melhor aula de História que já tiveram... Eu, com "cara de tacho", fiquei olhando para a alegria deles, rendida. Joguei a toalha e deixei rolarem os antigos desenhos animados até o final do horário.   

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Atividades para uma sequência didática

05 de junho _ DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
Eixo temático: Ciência e Natureza
Escola Municipal “Aires da Mata Machado Filho” 6º Ano /junho de 2013
Aluno (a) __________________________________Data:__/__/__


Programa: Globo Rural/Minas de 2002

PRECE DO RIO SÃO FRANCISCO   
De Nelson Araújo
Adaptação: Ângela Matos

Sergipe, Alagoas, chego ao mar.
Pernambuco, Bahia, Minas, existo.
Em quatro de dezembro de mil quinhentos e um
sou batizado São Francisco
pelos portugueses aqui chegados.
Os índios já me chamavam Opara, rio-mar...

Fiozinho de água, na Serra da Canastra nasci.
Regato de água cristalina,
quedas d’água...
Casca d’anta cachoeira maior
pouso de um véu, rio murmurante
largueza silenciosa...

Maior rio brasileiro.
O rio da unidade nacional.
O dobro do rio Reno,
igual ao Danúbio e a mesma  bacia do Colorado,
equivalente  à área da França e Portugal.
vazão maior que a do rio Nilo!

Pessoas se estabelecendo nas margens.
O povo do São Francisco.
Pastos, gado, peixes, alimentos.
O panorama do sertão mudou
de cinza ficou verde.
O semi-árido deu frutas.


Represadas águas, energia elétrica...
Lamento os maltratos!
Alteração dos hábitos naturais;
artérias entupidas ou dilatadas;
abastecimento minguado...

Mesmo assim na natureza dou show!
Quênios, vales, preciptações de cahoeiras,
pedraria, verde, cerrado, bichos, gente, verde,
mistério...lendas...carrancas...amores...músicas,
catedral na gruta, oração.

Chão rachado,
drenos, desmatamentos, leito seco...
Morte dos afluentes.

Movimento dos “sem água”.
Presságio ruim.
Arrepios, só de pensar o futuro próximo.

Não guardo mágoas.
Compreendo, perdoo e espero mudanças...
Quero continuar levando alimentos, beleza,
leveza, alegria, vida...

Tornei-me Francisco e por isso sei
que é dando que se recebe...

Amém!

De Nelson Araújo
Adaptação: Ângela Matos

INTERPRETAÇÃO ORAL E ESCRITA

1) Leia mais uma vez o poema acima.

2) De quantas estrofes o poema é formado?


3) Na primeira estrofe o “Rio São Francisco” se apresenta.
    Leia-a novamente e responda:

a- Quais são os Estados brasileiros pelos quais o “Rio São Francisco” passa?


b- Em qual dos Estados o rio nasce? ____________________________________________

    E em qual ele deságua? ____________________________________________________



4) Copie do poema a estrofe que descreve como  é o “Rio São Francisco”na sua nascente?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5) Em uma das estrofes do poema, o “Rio São Francisco” conta vantagens.
    Copie pelo menos duas das vantagens que ele conta:
_____________________________________________________________________________________________________________________________.

6) O “Rio São Francisco” é muito útil às pessoas que moram em suas margens.
    Copie os versos que comprovam isso.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

7) Em um dado momento do poema fica claro para o leitor que o rio está sofrendo.
   Quais são esses sofrimentos? Copie pelo menos cinco exemplos.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

8) O rio sofre, mas diz que não guarda mágoas.
    Por que ele diz isso? Qual é o seu desejo?  Por quê?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

9) O Rio deseja continuar levando “alimentos, beleza,leveza, alegria”...
    Para você, o que todos podem fazer para que o desejo do “Rio São Francisco” se torne real, verdadeiro, possível?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

10) Ao longo do poema, do lado direito, existe um espaço em branco.
      Faça nele e abaixo o desenho de como você imagina o “Rio São Francisco”.
      Inspire-se no próprio texto para ilustrar o poema.
      Faremos uma exposição desses trabalhos.

11) Nos últimos versos do poema lemos a citação de um outro texto muito conhecido e que
      é uma oração de São Francisco de Assis – o protetor dos animais.
      Você conhece essa oração? Sabe cantá-la? (Ela foi musicada).

      a)Leia, então, a oração de São Francisco que também se chama “Oração da Paz”.
         Cante-a com seus colegas.

Oração da Paz

Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.

Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
Consolar que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.

Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

      b) Que relação você faz entre “Prece do Rio São Francisco” e “Oração de São
           Francisco”?
           Converse a respeito com sua professora e seus colegas. Faça, abaixo, uma síntese coletiva dessa conversa. Copie-a do quadro.


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terça-feira, 28 de maio de 2013

Informática na Escola?

Desde que tomei conhecimento da "Khan Academy", site americano que se dedica ao ensino gratuito de diversos conteúdos do Ensino Fundamental, conteúdos de Matemática, principalmente, fiquei entusiasmada, divulguei na escola onde trabalho e acompanho, com frequência, as aulas, que são traduzidas para o "Português", pela "Fundação Lemann".
Pois bem, hoje, finalmente, consegui que os astros conspirassem a meu favor: planejei assistir com meus alunos, pela primeira vez, a uma dessas aulas. No caso, "Propriedade Distributiva da Multiplicação", sequência de um trabalho que estou fazendo em sala de aula.
Cheguei à escola animada. Às terças feiras, no último horário de aula, minha turma frequenta o Laboratório de Informática da Escola. Estamos com um técnico de Informática muito bom, atencioso e interessado em dar suporte no Laboratório aos professores. Cedo entrei em contato com ele e lhe disse o que pretendia realizar de atividade didática utilizando os recursos do Laboratório da Escola. Passei-lhe o endereço eletrônico do site, pedi-lhe que deixasse tudo pronto, todos os computadores conectados ao mesmo site e que às 10h20min estaria lá com a turma para assistir à aula sobre a "Propriedade Distributiva da Multiplicação". 
Tudo combinado, planejado, informado, nada poderia dar errado, certo? Errado!
Na hora combinada estava eu lá com minha turma. Todos animados, motivados, cheios de curiosidade para ver como seria uma aula de Matemática no computador. Mais de vinte computadores,  novinhos, cheirando a embalagem...
Os alunos tomaram seus lugares em dupla. Na tela, o site da "Khan Academy". Clicamos na aula, a tela se abriu... Mas, cadê o som?!!! Não havia áudio, os computadores estavam sem áudio. Pode?!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Campanha contra o Aedes Aegypit

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

CIÊNCIAS E SAÚDE6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL/2013


Em 2002 o Brasil todo, principalmente o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul enfrentaram uma epidemia de “Dengue”. Hoje, vivemos novamente o mesmo problema. Nada mudou de lá para cá!

Leia com atenção o texto abaixo:

  A incrível história do “AEDES AEGYPTI”, que desde o século XIX atormenta o Brasil.

UM MOSQUITO BICENTENÁRIO

(Adaptação- Prof. Ângela Matos)
   
     O mosquito “Aedes Aegypti” desembarcou no porto do Rio de Janeiro, num dia quente de 3 de dezembro de l.849, no início do reinado do jovem imperador D. Pedro II. Vinha no navio Navarre, que fez escala, antes de aportar no Rio, nas cidades de Nova Orleans, Havana e Salvador.
      Dez dias depois teve início uma epidemia de febre amarela, no Rio de Janeiro, que matou mais de 4.000 pessoas.
     Só em 1.900 se confirmou que o transmissor da febre amarela era o mesmo Aedes Aegypti transmissor da dengue, hoje. Desde o século XIX  que cientistas, médicos sanitaristas e entomólogos tentam vencer este inimigo sorrateiro e popular.
     No início do século XX o médico sanitarista Oswaldo Cruz já travava verdadeira batalha contra o mosquito Aedes Aegypti transmissor da febre amarela. Na época, o Rio de Janeiro era uma verdadeira pocilga. Ocorriam surtos de febre amarela, de peste bubônica, de cólera, de varíola...
     Cem anos depois, a dengue é a epidemia da vez, disseminada pelo mesmíssimo mosquito Aedes Aegypti. Está faltando um Oswaldo Cruz para dar ao combate o caráter de guerra nacional. Em 1.903, não faltou determinação para dar combate ao mosquito. Oswaldo Cruz fez do Rio de Janeiro um verdadeiro laboratório de testes contra a febre amarela.
     E como é o Aedes aegypti?
     O Aedes é um mosquito preguiçoso, voa a apenas um metro do chão e só pica durante o dia. É um mosquito domiciliar, não se afasta mais que 100 metros de seu ponto original. “Ele gosta de ficar em casa, onde há água limpa e gente para picar”, explica o entomologista Sebastião José de Oliveira, estudioso dos hábitos do mosquito há 60 anos.
     A origem do mosquito é o Egito, daí o seu nome Aedes aegypti. Foi descrito cientificamente, pela primeira vez, em 1.762. Chamava-se Culex aegypti; foi rebatizado como Stegomyia  fasciata. Por volta de 1.940, tornou-se o temido Aedes cujo vaivém só se deu e ainda se dá, devido ao desleixo das autoridades públicas no seu  combate.
     O quadro da epidemia de hoje, por causa do mosquito, tem semelhanças com o que se deu no passado. As péssimas condições sanitárias das cidades permitem que o inseto se reproduza e dissemine doença entre a população.
     Só o estado do Rio de Janeiro já contabiliza, atualmente, 52.000 casos de dengue, com 24 mortes. E o problema é o mesmo em outros estados brasileiros como Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, por exemplo.
     Nesse cenário, só nos resta resgatar a receita de Oswaldo Cruz e retomar a guerra contra o mosquito, sem trégua, até o seu extermínio total. Aliás, em 1.958, o mosquito foi considerado extinto. Mas essa conquista não se tornou permanente por causa do descaso das autoridades públicas com a limpeza das cidades e a não criação, nas novas cidades que surgiram após 1.958, das condições sanitárias básicas e necessárias à não proliferação do mosquito, novamente. Hoje, como se vê, estamos pagando caro, com vidas humanas, por esse desleixo ou descuido. E o mosquito faz a sua volta triunfal!

Fonte: Revista Veja
06 de março de 02.

1)    Leia o texto com atenção e escreva, abaixo:
a- Qual é o título do texto que você acabou de ler?
__________________________________________

Segundo o texto, o mosquito da “Dengue” não é brasileiro.
Então, responda de acordo com o que você leu:

b- De onde veio o mosquito e quando foi isso?
________________________________________________________________________________________________________________________.

c- Quantos morreram na primeira epidemia de “Febre Amarela” e em que cidade brasileira ela ocorreu?
____________________________________________________________

d- Quem foi Oswaldo Cruz e por que ele se tornou importante para nós brasileiros?
2)    O texto afirma que “Está faltando um Oswaldo Cruz para dar ao combate ao mosquito da Dengue o caráter de guerra nacional”.

a- Que combate é esse? _________________________________________

b- Na sua opinião, por que 100 anos depois, nós continuamos a ter problemas com o mosquito transmissor da “Dengue” e da “Febre Amarela”?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

3)    Em 2002, Belo Horizonte apresentou o seguinte quadro de pessoas infectadas pelo mosquito da “Dengue”:


EVOLUÇÃO DOS CASOS DE DENGUE EM MINAS GERAIS E EM
BELO HORIZONTE EM MARÇO DE 2002.

MINAS GERAIS:                                                    BELO HORIZONTE:
                                       
DENGUE CLÁSSICA:

NOTIFICADOS: 20. 364 CASOS                  5.159 CASOS
CONFIRMADOS: 2.844 CASOS                      527 CASOS
DESCARTADOS: 2.501 CASOS                      634 CASOS


DENGUE HEMORRÁGICA:


CASOS SUSPEITOS: 13                             CASOS CONFIRMADOS: 09
CASOS CONFIRMADOS: 11                     CASOS DESCARTADOS: 05
SUSPEITOS DE ÓBITOS (MORTE): 02    CASOS DE MORTE: NENHUM


Hoje, a situação não está muito diferente.

a-     Cite o que você e sua família têm feito de concreto para acabar com o Aedes aegypti.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b- Na sua opinião, o que mais pode ser feito?
♠ Pela população de um modo geral:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

♠ Pelas autoridades de “Saúde Pública” dos Governos:
. municipais _________________________________________________
. estaduais ___________________________________________________
. federal ____________________________________________________

4)    Leia com atenção o SLOGAN abaixo. Treine-o e manifeste-se por meio dele para incentivar a todos a participar do ato de erradicação do “AEDES AEGYPTI”, mosquito causador de doença e de morte.

GRITO DE GUERRA DA TURMA 3MA

      A DENGUE CHEGOU...
E DE NOVO SE INSTALOU!

POR QUE SERÁ?!

SERÁ QUE TODO MUNDO COCHILOU?!

E SE COCHILOU...
TEM QUE ACORDAR.

PORQUE COM A DENGUE
      NÓS VAMOS ACABAR.

      PORQUE COM A DENGUE
     NÓS VAMOS ACABAR...

A DENGUE ACABAR.

      ARRÁ... ARRÁ... ARRÁ...
A DENGUE ACABAR.

                     
SLOGANS

COMUNIDADE ATENTA...
A DENGUE NÃO AGUENTA.

A DENGUE VOLTOU,
A COMUNIDADE ACORDOU
E O MOSQUITO NÃO VINGOU!

A COMUNIDADE AGIU!
O AEDES AEGYPTI SUMIU!

O AEDES É O TAL,
MAS COM A GENTE
SE DEU MAL...

DENGUE, DENGUE, DENGUE...
DOENÇA QUE É UM PERRENGUE!
PRA SAIR DESSE PERRENGUE...
ACABE COM A DENGUE!
Autora: Prof. Ângela Matos


O MOSQUITO ATACOU
PORQUE A GENTE COCHILOU.
SE ATENÇÃO...
A GENTE NÃO PRESTAR
MAIS GENTE ELE VAI MATAR!
Autores: Sávio e Gabriel Henrique

O MOSQUITO VOLTOU
E NOS DERRUBOU
E SE A GENTE
NÃO ACORDAR...
COM O NOSSO MUNDO
ELE VAI ACABAR!
Autores: Gabriel Henrique e Sávio

O AEDES VOLTOU
E A GENTE NEM LIGOU...
SE ASSIM CONTINUAR
A DENGUE VAI NOS MATAR!
Autores: Gabriel Henrique e Sávio

ATENÇÃO, ATENÇÃO!!!
O AEDES
TEM QUE IR...
PRO CHÃO!
Autora: Jéssica

ATENÇÃO, ATENÇÃO!!!
A DENGUE ESTÁ AÍ,
MAS SE A GENTE AGIR...
ELA VAI SUMIR.
Autor: Igor


POPULAÇÃO, POPULAÇÃO!
É MELHOR SE CUIDAR...
PORQUE A DENGUE...
CHEGOU PARA ARRAZAR!
Autora: Dâmaris

O AEDES VOLTOU
E PENSOU EM FICAR...
MAS PENSOU ERRADO
POIS COM ELE...
NÓS VAMOS ACABAR!
Autora: Karen

O AEDES VEM AÍ...
MAS SE A GENTE AGIR...
ELE VAI SUMIR.
Autor: Igor

O AEDES VOLTOU
POIS A GENTE COCHILOU
SE ASSIM CONTINUAR
ELE NÃO VAI ACABAR.
Autor: Richardson

ACABE COM O AEDES
ANTES QUE ELE ACABE...
COM VOCÊ!
Autor: Gabriel Maltez

SUA VIDA ESTÁ POR UM TRIZ
MAS NÃO FIQUE AÍ PARADO NÃO!...
AJUDE-NOS A ELIMINAR
ESSE MOSQUITO INFELIZ.
Autora: Karoline

SUA VIDA COM O AEDES               
ESTÁ POR UM TRIZ.
MAS NÃO SE DESESPERE.
JUNTOS VAMOS EXTERMINAR...
ESSE MOSQUITO INFELIZ. Autora: karoline
O MOSQUITO VOLTOU
PORQUE A GENTE NÃO O ELIMINOU...
MAS AGORA VAMOS NOS JUNTAR
E COM ELE ACABAR!
Autor: Marco Aurélio

AEDES, AEDES, AEDES...
É MELHOR SE AFASTAR!
PORQUE SE NÃO...
VOCÊ VAI SE FERRAR!

AHRRÁ, AHRRÁ, AHRRÁ!

POIS COM VOCÊ, MOSQUITO!
NÓS VAMOS ACABAR...
Autora: Taynara

O AEDES VOLTOU
A GENTE ALERTOU

ENTÃO...

SE A ÁGUA PARADA VOCÊ DEIXAR
NOSSA COMUNIDADE...

CONTAMINADA VAI FICAR!
Autores: Gabriel Henrique e Sávio

O AEDES É PERIGOSO!
MAS EU SOU CUIDADOSO!
E VOCÊ?!
NÃO FIQUE AÍ SÓ NERVOSO.
PORQUE ASSIM...
NOSSO MUNDO FICARÁ DENGOSO.
Autores: Sávio e Gabriel Henrique

SE COCHILOU!

TEM QUE ACORDAR.

TODOS CONTRA O AEDES...

E NÓS VAMOS GANHAR.
Autor: Wallace Eduardo


MÚSICA
Paródia: O LEk LEk DA DENGUE

Ah! A Dengue, Dengue, Dengue, Dengue, Dengue...

Mosquito, mosquito pra um lado
Mosquito, mosquito pro outro
No passinho do Aedes
Quero ver o bairro todo

A Dengue chegou
E agora tem que cuidar
Ela não é maneira
Qualquer um pode pegar.

Ai! A Dengue, Dengue, Dengue, Dengue, Dengue...

É a revelação
Aqui em BH...
Cuidado com o mosquito
Ele pode te picar.

E na Comunidade
A Dengue já pegou...
Morreu a titia, a vovó e também o vovô.

Mas preste atenção...
Agora eu vou te ensinar
O cuidado com a Dengue
Ela pode te pegar...

Ah! A Dengue, Dengue, Dengue, Dengue... Dengue...
Mosquito, mosquito, mosquito pra um lado
Mosquito, mosquito, mosquito pro outro...
No passinho do mosquito
Quero ver o bairro todo


Autores: Alexssandra, Karen e Wallace Eduardo


quinta-feira, 21 de março de 2013

O Dilema

Hoje, 21 de março, posso dizer que conheço a turma com a qual trabalho . São trinta alunos ao todo; faixa etária entre 10 e 13 anos; há alunos pré adolescentes; adolescentes e uns poucos com resquícios da infância que teima não abandoná-los.

São alegres, tranquilos, educados, respeitosos... Coisa rara, atualmente. Identifico-os pelo nome e já percebo o que cada um é capaz de render pedagogicamente falando.

Dentre eles há todos os níveis de habilidades e de capacidades construídas. Desde o aluno não alfabetizado, um do grupo, até aqueles prontos para cursar o sexto ano do ensino fundamental. Na prática, como no século XIX, o equivalente à primeira, segunda, terceira, quarta e quinta séries numa mesma turma.

Trabalhar com turma heterogênea ao extremo, como é o caso, é muito complicado porque exige do professor múltiplas aulas (conteúdo, metodologia, recursos e atenção individualizada) num tempo exíguo tanto para o desenvolvimento da(s) aula(s) em si, quanto para planejá-las.

Não estou reclamando, ou lamentando o trabalho a ser feito. Apenas constato que com os recursos disponíveis atualmente ( falo daqueles certeiros, tradicionais e possíveis nas escolas: quadro, livros e saliva do professor) e com os quais conto, torna-se praticamente impossível dar atenção pedagógica personalizada aos alunos que ainda não possuem um mínimo de autonomia para ler e/ou escrever, mesmo cursando o sexto ano,  e assim, serem capazes de ouvir ou ler as instruções de estudo ou os enunciados de cada atividade de ensino e executá-las, sem a presença constante do professor ao lado deles.

Esse dilema se repete a cada dia de trabalho: o que fazer? Dar atenção ao aluno não alfabetizado e que cursa o sexto ano ou trabalhar com aqueles que estão na idade/escolaridade esperadas para o ano de ensino?

Tento satisfazer a mim mesma e aos diferentes níveis de aprendizagens dos meus alunos, mas nunca saio satisfeita da sala de aula. O que fazer? Eis a questão de cada um dos meus dezenove anos de efetivo exercício em sala de aula...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Cá estou eu às voltas com a aplicação e a correção da "Avaliação Diagnóstica" do projeto "Avalia BH" da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte. Pela primeira vez, desde o início dessa modalidade de avaliação na RME/BH, os testes chegaram à escola ainda no mês de fevereiro. Menos mal, estamos evoluindo, já que se trata de avaliação diagnóstica.
É assim, recebemos os testes, comunicamos aos alunos e respectivas famílias sobre os mesmos e, no dia da prova esperamos que todos os alunos estejam presentes para realizá-las. Nem sempre isso acontece. Alunos faltam e não nos dão nenhuma justificativa para tal. Enfim, realizamos as provas na data marcada com os presentes.
Não há nenhuma recomendação, por parte de quem quer que seja, coordenação pedagógica da escola, acompanhantes pedagógico da Prefeitura, nada, nenhuma orientação a respeito da aplicação do teste. Sendo assim, escolho seguir a minha experiência de professora e estar atenta ao objetivo primeiro da avaliação diagnóstica.
Organizo o ambiente da sala para que os alunos ao chegarem não percam tempo com a organização das carteiras. Preocupo-me com o material de uso dos alunos: os testes, lápis, borracha... Deixo alguns de reserva para aqueles alunos que se esquecem de trazer de casa o material de estudo.
Iniciamos pela prova de "Língua Portuguesa", no dia seguinte "Matemática" e no terceiro dia desta semana, "Ciências da Natureza". As questões são objetivas, num total de vinte e quatro para cada uma das disciplinas avaliadas.
A prova de "Língua Portuguesa", caracteriza-se por textos de gêneros variados: Quadrinhos, Contos, Poesias, Anúncios, Resenhas, Fábulas, Recomendações, Humor, dentre outros. Parece que não há, por parte de quem seleciona os textos, uma preocupação de adequar o conteúdo ou a temática destes à faixa etária dos alunos avaliados. Tenho sempre a sensação de que os textos abordam assuntos que não são do interesse imediato dos alunos e que demandam, para a compreensão dos mesmos, conhecimentos prévios que os alunos ainda não possuem. Exemplificando: num texto em que se exigia do aluno extrair do mesmo a "informação principal", falava-se de descobrimento do Brasil, Pero Vaz de Caminha, peixes-bois, estuários, extermínio, Europa, fortes, argamassa e Revolução Industrial, pode?! Num outro texto foi pedido ao aluno identificar a opinião do autor presente nele. Só que a opinião do autor estava expressa, entre parêntese, numa interjeição pouco conhecida "argh" equivalente a "eca", perdida no meio da frase, quase ao final do texto, cujo título é "Você tem medo de quê?".
Da prova de Matemática fazem parte conteúdos diversificados e um peso maior para a Geometria e a de Ciências da Natureza avalia o conhecimento de todo o processo de tratamento da água, domínio conceitual de cada etapa com a respectiva nomenclatura, passa pelas questões ambientais, de saúde pública, de uso da tecnologia ou dos recursos tecnológicos pelo ser humano, universo, sistema solar, etc.
As questões são longas, exigem proficiência em leitura, um padrão de vocabulário elevado e persistência e muita concentração do aluno por uma duas horas seguidas.
Pensando sobre tudo isso agora, passo a acreditar que os resultados alcançados até o momento estão até muito bons...