domingo, 31 de janeiro de 2010

Mais um dia de formação...

No dia quatro de novembro de 2009, iniciamos os trabalhos conforme fora estipulado no dia anterior:
  • Atividade integradora - dinâmica do barbante.
Material
1 pedaço pequeno de barbante.
Na roda, fomos orientados pela professora,  a fazer três nós, não superpostos, no barbante, usando a mão mais habilidosa e sem a ajuda de nenhum dos colegas de grupo.
Objetivo
Perceber que todos são capazes de fazer algo solicitado, porém cada um tem o seu próprio tempo e jeito de fazê-lo.
  • Acolhida
  • Palestra - Trabalho com a imagem - desenhista e cartunista Caulos
  • Trabalho das equipes - fundamentação da metodologia
  • Avaliação dos trabalhos do dia.
Palestra do Catunista Caulos
Linguagem das Imagens
A palavra e a imagem.
Disse o cartunista, desenhar é uma forma de escrever e o desenho deve ser lido. Todo bom desenhista, se praticar, pode escrever bem. Ver um desenho é ler. O desenho é a mais abstrata das artes; é uma inversão intelectual. O cartaz é uma convenção intelectual.
Ex. Fez o desenho de um sol e o desenho de uma montanha.
Comparando desenho e fotografia, disse que o fotógrafo é celetista, mas não inventa o que vê, enquanto que o desenhista...
A Linguagem Narrativa do Desenho
A História em Quadrinho chegou ao Brasil nos anos 30.
A linguagem do Gibi é toda ela inventada, convencionada.
Com o advento do computador, afirma Caulos, corre-se o risco de se perder a linguagem convencional da HQ.
O desenho traz a cumplicidade do espectador de aceitar a história que está sendo contada.
Falando da linguagem do cinema, disse que o cinema inicial era mudo e a narrativa era visual. Todos entendiam a história apenas observando a sequência das cenas mostradas.
O cinema atual, por ser falado, perdeu a magia da leitura visual das cenas.
Os bons diretores de cinema, afirmou, não se esquecem de que o cinema é uma imagem em movimento.
Sugeriu-nos e recomendou a leitura do livro de desenhos do JB de 1970.
Sobre o Cartum, disse que ele tem uma linguagem muito rica, porque é mais abstrata do que a linguagem da Charge. Esta é mais objetiva e datada.
A respeito de cultura e de tecnologia disse que a cultura é para sempre e a tecnologia se atualiza sempre.
Humor é diferente de engraçado. O humor pressupõe inteligência e informação.
Sugeriu a leitura do livro "Só Dói Quando eu Respiro" - Caulos do JB. Continuando sua explanação, Caulos disse que o desenho só tem valor na interatividade. No humor, existe algo fundamental que é tempo.
A Charge pressupõe uma leitura mais precisa, mais específica e, por isso, se torna menos artística, menos idealizada.
Até mais.

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