quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Começar de novo

Retorno à escola no dia 02 de fevereiro, dia escolar, sem aluno. Estarão presentes professores, direção, coordenação pedagógica e funcionários. Nesse dia faremos o planejamento das atividades pedagógicas a serem desenvolvidas com os alunos durante o ano letivo de 2009. Ou seja, dispomos de 4h30min do dia 2/02, para definir metas, objetivos, projetos; delimitar procedimentos e priorizar capacidades a serem desenvolvidas com os alunos de 6 a 12 anos de idade.
Nosso calendário escolar, definido previamente pela PBH, não prevê dias de formação continuada, de encontros pedagógicos e nem dias de planejamento dos trabalhos escolares. Faremos isso, como sempre, nas brechas do horário de trabalho - 1h diária para cada professor - porém sem a chance do momento adequado, com tranquilidade para a pesquisa e/ou a avaliação mais acurada dos trabalhos dos alunos.
Tenho lido nos jornais locais de que a "Escola Plural" sofrerá mudanças do tipo: "boletim escolar constando de notas e não de conceitos, após avaliação formal dos conteúdos trabalhados com o aluno"; "aulas de recuperação ao final do ano letivo, para o aluno que não alcançar o mínimo desejável, durante o processo de ensino/aprendizagem"; "retenção do aluno, ao final do ano letivo e, após recuperação, caso não demonstre um nível desejável de aprendizagem"...
Sabe há quando estamos retrocedendo? Há 1994. Até essa época, tudo o que a PBH vem anunciando como "mudança"era fato, era norma nas escolas da RME. O que resta hoje do chamado "Projeto Político Pedagógico da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte - Escola Plural" é somente esse nome pomposo e, infelizmente, uma geração de alunos mal formados e que carregam em seus "Históricos Escolares" a marca: "Escola Plural" . Pejorativa, desgastada e de tristes lembranças.
De quem é a culpa? Ninguém responderá por esse engodo chamado "Escola Plural"?

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