sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Novos Ares

Fiz minha inscrição, na Rede Municipal de Ensino, para participar de um projeto de educação de adolescentes, (15 a 19 anos) que ainda não concluíram o ensino fundamental. É uma parceria da Prefeitura de Belo Horizonte com a Fundação Roberto Marinho.
Por enquanto, essas são as únicas informações, de que disponho, a respeito .
Devo passar por um  treinamento sobre as metas, o funcionamento e os objetivos dos trabalhos, na semana que vem,  do dia três ao dia seis de novembro, no período de 13h às 22h.
Estou curiosa para saber  como serão esses trabalhos e  como serão conduzidos;  animada também com a nova perspectiva de atuação profissional. Acho que é a primeira vez, nestes 34 anos de Rede Municipal, que presencio a iniciativa privada atuando com o poder público em prol da educação. Novos ares, que sejam bons ventos e que deem bons frutos. Estou animada.
Mudando de "alhos pra bugalhos", li no jornal "OTEMPO" do dia 28/10/09, uma notinha com o seguinte conteúdo:
"Educação
Livros no lixo
A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo determinou o afastamento de diretora e da vice-diretora da escola Eugênia Vilhena de Morais, em Ribeirão Preto. Ao lado da escola foram encontrados cerca de 1.500 livros didáticos, alguns embalados, em caçamba de lixo".
Ih!!! Se a moda pega... Se o Congresso resolvesse levar em frente a CPI do livro didático... E as Universidade Brasileiras, principalmente as públicas, o que teriam de responsabilidade a respeito do uso dos livros didáticos, pelos professores, nas escolas? E a equipe de "doutos" que seleciona e classifica os livros, que só então são "escolhidos" pelos professores, o que teria a dizer? Por que os livros "cinco estrelas" estão sempre além da capacidade do público-alvo ao qual se destinam? Por que os professores, sempre que podem, escolhem os chamados livros "sem estrelas", da lista?
Estas e outras questões dariam uma bela investigação e abririam a "caixa preta" dos livros didáticos brasileiros.
Fica a sugestão de quem já fez muito "bazar da pechincha" na escola, para garantir aos alunos, pelo menos os livros didáticos de Português e de Matemática; num tempo em que os professores escolhiam diretamente das editoras, os livros mais adequados ao nível de conhecimento de seus alunos.
Darei notícias do treinamento da RME, do qual participarei.
Até mais...
Ângela Matos.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

12 de outubro

Doze de outubro, dia das crianças! É também conhecido entre nós professores como sendo "'O Dia do Saco Cheio". Alunos de "saco cheio" dos professores e da escola, e vice-versa.
Poderia ser o "Dia do congraçamento"; o "Dia de Passar a Relação Professor/Aluno a Limpo", ou simplesmente o "Dia de Ser Criança"; o "Dia de Brincar", que é a coisa que criança mais gosta de fazer e sabe fazer bem feito.Se nenhum adulto atrapalhar, ela brinca até sozinha...
Mas o "Dia das Crianças"  e  três dias depois,  o "Dia dos Professores", transformaram-se, sintomaticamente, na "Semana das Escolas Vazias".
Vazias de alunos, vazias de professores; e ambos torcendo, e como, para que a semana, não só chegue depressa, mas que, de preferência, dure para sempre!
Que pena!
 Há algo de muito errado no reino da Educação...
Quem se habilita a descobrir o que é?
 Isso daria uma bela pesquisa de campo, não?!